Os romanos promoveram, no Mediterrâneo, uma unidade cultural, que, ao mesclar-se com a cultura germânica, serviu de matriz para a cultura ocidental-cristã.
A maior expressão artística dos romanos foi a arquitetura, que integrou elementos da cultura etrusca, como a abóbora e o arco, com elementos helenísticos.
Na arquitetura romana destacavam-se as termas, que, além de oferecer banhos frios e quentes ou de vapor, abrigavam edifícios em que havia dependência destinadas a palestras, bibliotecas e arquivos.
Os romanos foram os primeiros a estabelecer uma distinção entre propriedades públicas e privadas e, por extensão, entre as relações cidadão -Estado e de cidadãos entre si. Também foram os primeiros a organizar a sociedade a partir de um código de leis que se dividia em
- Jus Naturale - compêndio filosófico de direito;
- Jus Gentium - conjunto de leis que regulavam os interesses das comunidades dominadas por Roma, origem do Direito Internacional.
- Jus Civile - conjunto de leis que regulavam os direitos dos cidadãos romanos.
No campo filosófico, marcado pelo estoicismo e pelo epicurismo, a principal preocupação era libertar os homens dos deuses e da morte e favorecer o entendimento de que a felicidade está na satisfação dos desejos físicos e naturais. Os grandes representantes do estoicismo romano foram o imperador Marco Aurélio e Sêneca.
Os romanos também tiveram grandes representantes na oratória, entre eles Cícero - com as Catilinárias, Verrinas e Filípicas, serviu de modelo para a Retórica - e Catão - destacou-se na eloquência, transformando a oratória em um ramo da Literatura ao publicar seus discursos.
Tito Lívio, com História romana e Suetônio com Vida dos Césares, destacaram-se na Historiografia. Também merecem destaque Políbio e Júlio Cesar, que escreveu De Bello Galico (comentários sobre a Guerra das Gálias). Essas obras não são classificadas como literárias, pois tinham o objetivo de descrever e enaltecer Roma e seus grandes homens.
O latim, língua dos romanos, deu origem a vários idiomas, que receberam o nome de línguas neolatinas, das quais são exemplos francês, português, espanhol, italiano e romeno, entre outras
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