segunda-feira, 1 de junho de 2020

A civilização Mesopotâmica





         A Mesopotâmia foi habitada por vários povos. A palavra Mesopotâmia, em grego, significa "entre rios", ou seja, uma planície que se localiza entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Cáspio, percorrida pelos rios Tigre e Eufrates, onde atualmente se localiza o Iraque.
         Essa planície fértil atraiu vários grupos de invasores e vários povos instalaram-se e desenvolveram na região: sumérios, acádios, amoritas, cassitas, assírios e caldeus. Com uma população variada, as contribuições foram também diversificadas.
         A agricultura era a principal atividade econômica, aproveitando as enchentes dos rios. Plantavam arroz, trigo e cevada, fazendo trocas com os excedentes de produção, também de frutas e legumes. Desenvolveram o comércio com povos vizinhos e povos distantes da Índia e norte da África. Nesse comércio, criaram cartas de crédito, pesos de metal, selos especiais em formato de carimbos.
        Organizavam-se em cidades-Estado e as primeiras delas foram Uruk e Lagash. Os seus costumes não necessariamente leis, eram regidos pelo Código de Hamurábi, que era baseado no Direito Sumério e consolidava o poder do Estado e o desenvolimento comercial.
        Um dos princípios do Código de Hamurábi era a pena de Talião, que prescrevia rigorosas penas para punir os criminosos. O seu princípio básico era: "Olho por olho, dente por dente". Os sumérios criaram a escrita cuneiforme (era feita em sinais com a forma de cunha), que foi decifrada pelo inglês Rawlinson em 1847.





        Em virtude da presença de inúmeros povos, o clima de guerra era uma constante na Mesopotâmia e foram os assírios que se notabilizaram pelas conquistas de povos e cidades e pela forma cruel como tratavam os vencidos.
        Eram odiados pelos povos da época e foram destruídos pelos babilônios, cujo rei mais conhecido foi Nabucodonosor. Durante seu reinado foram construídos templos e palácios com jardins suspensos muito famosos e conhecidos como uma das maravilhasmdo mundo antigo.
        A religião era um aspecto importante na vida destes povos, que eram politeístas. Adoravam o Sol e a Lua. Estudavam astronomia, e acreditavam na interferência da posição dos astros na vida das pessoas. Inventaram o s horóscopos.
         Fizeram estudos e descobertas no campo da matemática. Desenvolveram a escultura e arquitetura decorando palácios e monumentos, que não resistiram à ação do tempo, pois eram feitas de argila.
         As suas cidades principais foram Ur, Nínive e Susa. Foram famosos por desenvolverem as técnicas de fabricação do vidro que era obtido da fusão de cal, soda, quartzo e areia.


A civilização dos Persas





       Os persas eram de origem indo-européia, ou seja, os povos indo-europeus eram origiários das regiões que hoje correspondem à Pôlonia e sul da Rússia. A região, que fica entre o Mar Cáspio, o Golfo Pérsico, o Planalto do Irã, é elevada, com altitude em torno de 1.200 metros. Sua área central é quase desértica com verões muito quentes e invernos gelados.
       Nas encostas dessas montanhas, onde há florestas, pastagens e vales férteis, essas eram as terras ocupadas pelos persas e medos. Não contaram com grandes rios como os egípcios e mesopotâmicos;na principal riqueza era a exploração de minérios.
       O imperador mais famoso foi Ciro, que chegou a conquistar as terras da Babilônia e realizou grandes obras. Cambises, filho de Ciro, conquistou o Oriente Médio, ampliando os territórios dos persas, que tinham em Susa sua capital.
       O apogeu do Império Persa deuse sob o governo de Dario, no final do século VI a.c. Este rei construiu grandes estradas para escoar mercadorias que produziam e criou uma moeda de ouro chamada dárico. Dario dividiu o império em regiões administrativas que se chamavam satrápias e eram administradas por funcionários reais chamados sátrapas.
       No final do século VI a.c., os persas já haviam conquistado as colônias gregas, o que deu origem às Guerras Médicas, em que os persas foram derrotados pelos gregos.





       A religião dos persas, pregada por Zoroastro, baseava-se na existência de dois princípios antagônicos e inimigos: o Bem - espírito Ormuz, deus criador do Universo, e o Mal - deu Arimã, representado por uma serpente, criador das trevas, das doenças e dos pecados.
       Os persas copiaram e modificaram a escrita cuneiforme dos povos mesopotâmicos. A arte persa manifestou-se principalmente na escultura e arquitetura dos palácios de Persépolis e Susa e dos túmulos dos reis Passárgada.
       Usavam colunas finas com lindos capitéis e usavam leões como decoração colorida em muros de tijolos esmaltados. A sua organização política e militar também se tornou famosa.
       A queda do Império Persa ocorreu em virtude de guerras contínuas, de sua grande expansão (e a falta de controle sobre seu próprio território), da incapacidade dos sucessores de Dario I e, por último: no reinado de Dario III, o império Persa acabou sob o domínio de Alexandre Magno, rei macedônio (Alexandre, O Grande). Mesmo sendo o maior império da antiguidade, acabou decaindo em apenas alguns anos.

Mitocôndria





         A respiração aeróbica utiliza o gás oxigênio, e o organoide responsável pela realização desse processo é a mitocôndria, pois ela produz ATP e consome oxigênio. Por isso, deve-se estudar primeiramente a morfologia desse organoide.
         As mitocôndrias podem ser visualizadas pela microscopia ópica com a utilização de corante Verde Janus. Elas estão em grande quantidade nas células eucarióticas. São organoides constituídos por duas membranas lipoproteicas, que delimitam dois compartimentos: a câmara externa e a câmara interna, onde se encontra a matriz mitocondrial.
        Existem diferenças estruturais entre essas membranas. A externa apresenta uma grande quantidade de proteinas transportadora do tipo canal, cuja função é permitir o livre acesso entre o citosol e o espaço intermembranoso. Já a membrana interna, de composição lipoproteica, promove seletividade. Essa seletividade é muito importante para manter a composição química da câmara interna, diferentemente do espaço intermembranoso. Como é possível perceber na ilustração anterior, a membrana interna apresenta dobras, denominadas de cristas mitocondriais. Essas cristas aumentam a superfície interna, tornando a produção de ATP mais eficiente, pois é nelas que ocorre a cadeia respiratória, etapa mais energética da respiração aeróbica.





       A matriz, que preenche a câmada interna, é uma solução altamente proteica, com enzimas envolvidas na degradação dos ácidos graxos e pelo ciclo de Klebs. Nessa matriz encontram-se DNA mitocondrial e ribossomos.
       Todas as mitocôndrias dos seres humanos originaram-se a partir de mitocôndrias maternas, provenientes do gameta feminino. O conjunto das mitocôndrias forma o condrioma.
       A mitocôndria consegue realizar um feedback em relação à quantidade de ATP na célula. Ela percebe o excesso dessa molécula energética e retarda sua atividade. O tecido muscular, por exemplo, pode necessitar de mais energia. As mitocôndrias se autoduplicam e aumentam em quantidade, até certo nível populacional, para suprir essa nova demanda energética. Caso o tecido muscular não precise dessa carga extra de energia, a população mitocondrial volta à quantidade inicial.

Vírus





          Vírus são agentes infecciosos microscópicos, com dimensões em torno de 20 nm a 300 nm - portanto visíveis apenas ao microscópio eletrônico -, e são constituídos basicamente por uma cápsula proteica que envolve o material genético: DNA e RNA. Assim se apresentam os vírus, parasitas intracelulares obrigatórios que se reproduzem apenas no interior de células vivas e, por apresentarem essa organização acelular, não são incluídos em nenhum dos cinco reinos de seres vivos.

Afinal os vírus não são tão maus como se pensa ….NOCTULA Channel ...

         O bacteriófago é um vírus de DNA que parasita bactérias. O estudo deseu ciclo viral permitiu aos cientistas conhecerem muito acerca desses microrganismo. Os bacteriófagos fixam-se à bactéria por meio das fibras sa cauda, a qual libera enzimas que perfuram a parede da célula, injetando o seu DNA viral, que passa a controlar a atividade metabólica da bactéria. Novas moléculas de DNA viral são sintetizadas no interior da bactéria, ocorrendo em seguida a formação de novas cápsulas proteicas. Em torno de aproximadamente 20 minutos, ocorre a ruptura da célula bacteriana com a liberação de dezenas de vírus capazes de invadir novas bactérias, recomeçando o ciclo.

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Ciclo do oxigênio





         O oxigênio, gás de vital importância para os seres vivos, representa cerca de 21% do ar atmosférico e é usado tanto nos processos energéticos como nos respiratórios.
         O oxgênio é um gás comburente utilizado na queima dos nutrientes no nível celular pela maioria dos seres vivos. As principais fontes de oxigênio são CO2 (dióxido de carbono), H2O (água) e O2 (oxigênio molecular). Outras fontes são os íons nitratos e sulfatos que liberam oxigênio durante a decomposição dos orgamismos e o fornecem aos seres vivos.





         O mais importante processo de produção de oxigênio é a fotossíntese, realizada pelos seres vivos autotróficos encontrados sobre a superfície terrestre (plantas) ou na água (algas). Como a respiração e a fotossíntese são processos cíclicos, a concentração de oxigênio presente na atmosfera permanece constante.
         Durante o processo fotossintético, a molécula de água é quebrada e ocorre a liberação do oxigênio, que é utilizado na respiração dos próprios produtores e dos outros organismos vivos que compõem o ecossistema (animais, fungos, etc.).

Ciclo do oxigênio e sua importância - Estudo Prático

Ciclo do carbono





       O carbono, presente em todas as substâncias orgânicas dos seres vivos (celulose e proteínas) e nas substâncias inorgânicas (esqueleto ósseo, conchas, carapaças dos animais), é utilizado na natureza como matéria-prima na fotossíntese. No meio líquido, o carbono pode ser encontrado na forma de carbonato (CO32-) e bicarbonato (HCO3); no interior da crosta terrestre, armazenado sob a forma de combustíveis fósseis e na atmosfera, como CO2 (dióxido de carbono).
       A concentração de gás carbônico na atmosfera é de aproximadamente 0,03%, proporção semelhante a que é encontrada na hidrosfera. Tal como o ciclo do oxigênio, o ciclo do carbono está vinculado à respiração e à fotossíntese, que sequestra o carbono atmosférico e o converte em carboidratos na presença da energia luminosa e da água.





       As subtâncias orgânicas sintetizadas são utilizadas pelas plantas, pelas algas e pelos seres heterotróficos que, por meio da respiração, devolvem o CO2 ao meio físico. Na quimiossíntese, as bactérias também utilizam o gás carbônico para produzir substâncias orgânicas, que são utilizadas para a sua sobrevivência. A decomposição da matéria orgânica também participa do processo de liberação do CO2.

Ciclo do Carbono - Grupo Escolar

Parede celular





         A parede celular pode ser encontrada nos organismos pertenecentes aos reinos Monera, Protista, Fungi e Plantae. A diferença entre essas paredes é a composição química de cada uma delas. Vamos ver agora a parede celular das células vegetais, que também é denominada membrana celulósica.
        A membrana celulósica é permiável e tem por função a proteção mecânica da célula, pois evitao rompimento da célula por entrada excessiva dee água.
        A parede celular dos vegetais varia em espessura conforme a função e a idade da célula. Ela é constituída por três camadas: lamela média, parede primária e parede secundária. Dessas camadas, as duas primeiras são encontradas obrigagatoriamente em todas as células.





        A lamela média é secretada tão logo a célula termine sua divisão, ficando entre as paredes primárias de células adjacentes, realizando função de substância cimentante. Podemos encontrar, na composição química da lamela, substâncias pécticas.
        A parede primária é secretada pela célula durante o seu desenvolvimento. Encontramos, na sua composição química, substâncias pécticas, hemicelulose e fibrilas de celulose. Dos diferentes tecidos existentes nas plantas, os meristemas só apresentam essa parede, além de algumas células do colênquima - tecido de sustentação - e do parênquina - tecido de preenchimento.
        Depois que a célula vegetal alcança seu crescimento, uma nova parede passa a ser depositada sobre a primária. Esse depósito é irregular e diminui o espaço interno - ou lúmen celular. A maioria das células com parede secundária não apresenta o protoplasto, a parte viva da célula. Na composição da parede secundária, encontram-se hemicelulose e celulose em grande quantidade.

A CÉLULA VEGETAL Unidade estrutural e funcional do vegetal; - ppt ...

Membrana Plasmática





                Todas as células existentes são envolvidas por uma membrana plasmática, que promove a contenção do conteúdo citoplasmático e mantém o meio interno ou intracelular diferenciado do externo ou extracelular, propriedade denominada permeabilidade seletiva.
                As membranas plasmáticas não são visualizadas pelo microscópio óptica por sua espessura, que é de 75 angstrons. Seu estudo somente se tornou possível com a invenção da microscopia eletrônica.
                Os grandes avanços da Bioquímica, da Biofísica e o aperfeiçoamento das técnicas de observação levaram ao surgimento de novos modelos explicativos. O de Robertson, por exemplo, reforçou o modelo “sanduíche”. Em 1972, Singer e Nicholson propuseram o chamado modelo mosaico fluido.
                O modelo mosaico fluido é o mais aceito atualmente e, segundo ele, a nossa membrana é formada por uma bicamada de fosfolipídios, glicolipídios e colesterol – exclusivo de células animais – e é salpicada por proteínas integrais ou intrínsecas, que atravessam a membrana também é possível encontrar proteínas denominadas periféricas ou extrínsecas.





                Os fosfolipídios são substâncias anfipáticas, isto é, a cabeça é hidrofílica e polar e a cauda, hidrófoba e apolar. As cabeças ficam voltadas para a porção externa da membrana e em contato com a água, ao passo que a cauda fica voltada para a porção mediana. As proteínas que compõem a membrana também são anfipáticas e se distribuem obedecendo ao mesmo arranjo.
                O modelo proposto pelos dois cientistas nos sugere a fluidez da membrana, propriedade pertinente aos lipídios. Para facilitar a compreensão, podemos imaginar que nossa membrana plasmática é um mar de lipídios com proteínas “boiando” e movimentando-se lateralmente, determinando a fluidez da membrana.

Membrana plasmática - Funções e estrutura - Estudo Prático